quarta-feira, 4 de maio de 2016

Crítica: Liga da Justiça vs. Novos Titãs.




 Bem amigos da Rede Globo, estamos aqui para mais uma crítica do blog Coleção em Ação sobre o universo heroístico nas telinhas. A bola da vez é a animação Justice League vs. Teen Titans, então vamos nessa que está bom à beça! (Sandy e Júnior, alguém? er... tá...)



  Como bom fã da DC Comics e suas animações, ontem tirei um tempinho para assistir via torrent o DVD da nova empreitada da sucursal da Warner nas telinhas, o longa animado Liga da Justiça vs. Jovens Titãs (Justice League vs. Teen Titans). Todo bom apreciador do universo pop dos super-heróis sabe que a DC Comics representa no campo das animações o que a Marvel está para o campo cinematográfico, ou seja domínio e qualidade. Cada novo anúncio da DC Entertainment é aguardado pelos fãs com muitas ansiedade. Os escolhidos para virar animação em 2016 foram Batman: Bad Blood, Justice League vs. Teen Titans e o vindouro Batman: The Killing Joke, e é sobre o segundo longa que falaremos nesse post, aliás, nosso 100º post!



  "Liga da Justiça vs. Jovens Titãs – Pouco após Damian se juntar aos Jovens Titãs como Robin, uma discussão se desenvolve entre a Liga da Justiça e os Titãs sobre Ravena, a quem a Liga vê como sendo ligada a seu pai, o demônio Trigon, enquanto os Titãs a vêem como sua vítima. Logo a discussão se transforma em uma guerra quando os Titãs assumem a responsabilidade de proteger Ravena da Liga, frustrando os planos de Trigon em criar um inferno na Terra."




  Como a própria sinopse já entrega, o longa é sobre um conflito entre as mais famosas gerações de heróis da DC Comics -tirando os velhacos da Sociedade da Justiça, que coloca essa gurizada toda no chinelo-, a Liga da Justiça e seus protegidos, os Titãs. A forma como o longa se desenvolve é no mínimo interessante, pois tem muito de duas histórias famosas (uma nem tanto) da editora, A Saga de Trigon, que arrisco dizer, foi o auge da criatividade e qualidade da incrível dupla Marv Wolfman e George Pérez, responsáveis pelo grande sucesso dos Titãs nos anos 80 e uma história dos anos 2000 que colocou os heróis da Liga e dos Titãs em rota de colisão e serviu para mostrar o retorno do Cyborg e também a reformulação da jovem equipe. Só por beber na fonte das histórias da dupla Wolfman/Pérez, o longa já nos deixa com uma vontade imensa de ver o filme prometido, mas não realizado, Titãs: Contrato de Judas, se tornando realidade.


  


















  
   O longa acerta na caracterização dos personagens, pois temos uma Liga da Justiça de acordo com a proposta dos Novos 52 e alinhada com o que já foi mostrado nas outras animações dessa versão. Temos um jovem Robin, Damian Wayne, filho do Batman e tão irritante e eficiente quanto sua contraparte dos quadrinhos, fazendo o elo de ligação entre os grupos. E temos os Titãs mostrando que ainda são adolescentes, mas que aprenderam bem o ofício de se trabalhar em equipe e principalmente mostrando que a amizade e lealdade estão acima de tudo. Sobre os dois grupos, cabe aqui uma atenção especial. Enquanto a Liga aparenta ser o grupo dos Novos 52 e não os heróis da era de prata, temos um Flash com o uniforme clássico contrastando dos demais. O grupo aparece enfrentando uma versão da Sociedade Secreta dos Super Vilões, onde todos tem a aparência clássica da era anterior ao Flashpoint (saga que iniciou os Novos 52). 
  Os Jovens Titãs do longa parecem ser as mesmas versões das séries Teen Titans e Teen Titans Go!, agora na fase adolescente. Particularmente achei isso muito legal, deixando o filme com um ar de continuação das séries. Assim como nos quadrinhos, Cyborg deixou de ser um titã e tomou o lugar que era do Caçador de Marte -Ajax para o pessoal das antigas- na Liga e acaba sendo o segundo elo de ligação entre as equipes. Dick Grayson aparece já como Asa Noturna e deixa aparentar que já viveu um affair com Estelar, assim como aconteceu nos anos 80 nos quadrinhos. Trigon não chega a mostrar toda a periculosidade da sua versão impressa, mas mesmo assim continua sendo um vilão de respeito e que para ser vencido, necessita da junção das duas equipes de heróis. 



  A parte da animação, vozes e efeitos, mantém a excelente qualidade já conhecida das animações da DC. O traço que vagamente lembra os animes japoneses, não chega a incomodar. O que realmente me incomodou foi a transformação dos Titãs no melhor estilo Sailor Moon/Cavaleiros do Zodíaco, ao mesmo tempo que é bonito, também é desnecessário, pois isso nunca existiu nas HQs. 
 Por tudo isso, Liga da Justiça vs. Jovens Titãs acaba sendo um ótimo entretenimento e mantém o hype elevado para a mais aguardada das animações deste ano, Batman: Killing Joke (A Piada Mortal), longa que terá o ineditismo de ser para maiores de 18 anos e que promete ser mais um grande acerto da DC nesse campo, será lançado em Agosto.



 Em tempo, com todas essas excelentes animações inéditas e revisitações de clássicos da editora, será que é pedir demais uma animação em duas ou três partes da maior de todas as sagas, Crise nas Infinitas Terras? Coleção em Ação sinceramente espera que isso aconteça. Até o próximo post pessoal.

                        



3 comentários:

  1. Só acho lamentável mudarem tanto o visual da estelar, me refiro ao cabelo farto característico de Tamaran, nem jus a beleza dela eles fizeram.

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  2. Definitivamente é um dos meus filmes preferidos, a história é linda e mesmo que seja para criança eu desfrutei muito. Rosario Dawson fez um bom trabalho, foi uma boa dublagem. Sempre achei o seu trabalho excepcional, sempre demonstrou por que é considerada uma grande atriz, desfrutei do seu talento neste filme, faz uma grande química com todo o elenco, vai além dos seus limites e se entrego ao personagem. Recém a vi em Paixão Obsessiva, é um dos melhores filmes de suspense o papel de Rosario é perfeito, sendo sincera eu acho que a sua atuação é extraordinário, em minha opinião é a atriz mais completa da sua geração.

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  3. Será que vai ter a festa na Netflix o jovens Titãs 😉

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